sexta-feira, 26 de junho de 2009

Retrato.





Descobri minha frieza de forma bastante sutil. A filha da costureira, com seus 8 anos, me rabiscou em papel, como só as crianças sabem. No desenho, um traço de boca, possivelmente mais reta, não fosse a falta de coordenação natural da desenhista. Entregou-me sem cerimônias o presente e saiu. "Toma! É assim que o vejo."
Como diz John Mayer: "Eu gosto de pensar que o melhor de mim ainda está escondido sob a minha manga."

terça-feira, 16 de junho de 2009

Perfume.












Deparo-me com a linhas. Contradigo-me em minha essência. Prefiro não captar as entrelinhas. Torno-me forte e abstraio. É insignificante. Tento absorver somente aquilo que perfuma minha alma. Amadeirado, leve e mortal.
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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Complexo de Che Guevara





Observo seus atos e tiro por base “os meus atos”. Todavia, só encontro perguntas, em vez de respostas. Talvez fosse meu complexo de Che Guevara que sufocasse nossos limites. Eram inúmeros ideais dentro de mim, e nenhum se concretizaria em anos de existência. Nem a mais suave das canções, tranformava meu ser, melhor dizendo meu não ser. Pois há semanas não sou nada, estou em uma luta constante com o tempo, mofando-me entre as horas, petrificando-me no decorrer dos dias. Penso que isto era o que nos tornavámos distintos em demasia, eu não sonhara com nada concreto durante toda a minha vida, e aceitava isto. Pelo menos era realista, ao contrário de voçê, muitas vezes dita como uma sonhadora lunática. Os traços de personalidade me encantam. É como uma cola que junta os pedaços de um vaso quebrado. E eu preciso dessa cola, essa motivação, essa amizade para manter!
De: Deyvid Braga.
Para: Jessica Almeida.