Queria ser mais óbvio, mais unidirecional, seguir o percurso, sem discurso e sem pressa. Queria sofrer de amor, sentir a dor, parecer menos frívolo, mais tocável, mais tolerável. Eu não me desuso, sinto-me intruso de mim mesmo, estranho. Queria ter os olhos mais úmidos e não o brilho de cera polida, perdida e dignamente à parte do mundo, prefiro sim, o submundo, as formas inaparentes, o acaso, a felicidade do silêncio, o devaneio dos paralelismos. São os mistérios que se escondem por detrás do estático, do aparentemente imóvel. Pequenas travessuras, grandes diabruras, no EU templo de quimeras e 9 luas. De sentimentos em diversas amálgamas, sou sinestésico, mesmo que a meu modo, assim, perto-longe de mim.