segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Coração de palhaço.

Eu não sei o que é o amor. Por mais que eu cante em prosa e verso, não sei, realmente, se amei alguém algum dia. Eu me apaixono, e acho isso, fácil. Consigo, também, dedicar-me por inteiro. Claro, eu só me torno fugidio quando o alvo da minha dedicação me decepciona; e isto, aconteceu algumas vezes. Mas, quase sempre eu me entrego. Agora, voltando ao ponto, não sei se isso é amor. Eu tenho um coração bobo que perdoa e acredita. Eu tenho um coração que doa e se sacrifica. Eu tenho um coração que dói. Eu não tenho saudades, eu tenho algo parecido com nostalgia. Eu tenho uma vontade danada de ser feliz. Mas, lá vem o coração bobo de novo, só sei ser feliz fazendo outra pessoa feliz. É a alma de palhaço que não desgruda do corpo. O palhaço do amor. Será que é amor?
O amor podia ser um objeto de plástico e porcelana que se vende em alguma loja de subúrbio. O amor podia ser uma pílula que se toma antes das refeições (ou depressões). O amor podia ser...e não é...

Somos parecidos?